REFLEXÃO

A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza.

Charles Chaplin

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

_____________Quelóide______________

O quelóide é uma lesão proliferativa, formada por tecido de cicatrização, fibroso, secundária a um traumatismo da pele. Há uma predisposição individual para o seu aparecimento, sendo mais comum em negros e mestiços.
A acne do tronco pode dar origem a lesões queloideanas (acne queloideano) e também um tipo de foliculite que ocorre na nuca (foliculite queloideana). 

O quelóide é uma lesão tumoral, de superfície lisa e consistência endurecida. No início, geralmente tem cor rósea ou avermelhada adquirindo, mais tarde, cor semelhante à pele normal ou escurecida. A região anterior do tórax e os ombros são localização frequente de quelóides.
Difere das cicatrizes hipertróficas, nas quais o tecido cicatricial aumentado não excede a localização do traumatismo e tende a se reduzir com o passar do tempo. 


domingo, 14 de novembro de 2010

ANGIOGÊNESE

A angiogénese, formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos pré-existentes, é um processo que engloba várias etapas, como por exemplo a proliferação e migração das células da parede vascular.
Este processo encontra-se afectado em determinadas patologias com elevada incidência na nossa população, como as doenças cardiovasculares e isquemia, onde a angiogénese é bloqueada, ou a osteoporose ou o cancro, onde esta se encontra exacerbada. A diabetes é uma patologia com uma elevada incidência na população mundial, que se associa simultaneamente a situações de diminuição de vascularização (processos isquémicos ou cicatrização de deficiente) e a situações de exacerbação deste processo (retinopatia e nefropatia diabéticas). 
A identificação dos mecanismos angiogénicos envolvidos nas diferentes aptologias, assim como a modulação da angiogénese por fármacos e compostos provenientes da dieta são assim uma área crucial de estudo com vista à prevenção destas patologias. 

Por outro lado, a promoção da angiogénese é útil para a regeneração de tecidos.

sábado, 13 de novembro de 2010

MEC: Colágeno

Sem o colágeno, o ser humano sería reduzido a uma massa de células conectadas por poucos neurônios.
Eles são compostos por hélice tripla de tres cadeias de polipeptídeos alfa, com uma sequencia de repetição de gly-x-y. Atualmente são conhecidos 27 tipos diferentes, codificados por 41 genes dispersos em pelomenos 14 cromossomos .
 O colágeno fibrilar é sintetizado por procolágeno, uma molécula precursora derivada do pré-colágeno, que é transcrito dos genes do colágeno. Após a hidroxilação dos resíduos da prolina e lisina, tres cadeias de  procolágenos alinham-se em fase para formar a tripla hélice:




sábado, 6 de novembro de 2010

Derrame Pleural -Transudato_Exudato-

A classificação do derrame pleural como transudato e exsudato é essencial, uma vez que direciona as hipóteses diagnósticas.

TRANSUDATO:  
Fluido extravascular com conteúdo baixo de proteína, basicamente albumina, e densidade menor que 1.012 g/ml. 
Relacionam-se a alterações das pressões hidrostáticas e oncóticas, resulta de um desequilíbrio hidrostático através do endotélio vascular, cuja permeabilidade é normal. 

EXUDATO: 
Fluido extravascular de origem inflamatória e, portanto, resultante de um aumento na permeabilidade do endotélio pelos mediadores da inflamação. Tem alta concentração de proteínas, inclusive globulinas e fibrina, células inflamatórias vivas ou degeneradas, e densidade acima de 1.020 g/ml. 
 
 DIFERENÇAS ENTRE TRANSUDATOS E EXSUDATOS
Transudato Exsudato
­ Não-inflamatório ­ Inflamatório
­ Proteína < 3 g/dl ­ Proteína > 3 g/dl
­ Relação proteína pleural / plasma < 0,5 ­ Relação proteína pleural / plasma > 0,5
­ LDH < 200 ­ LDH > 200
­ Relação LDH pleura / plasma < 0,6 ­ Relação LDH pleura / plasma > 0,6
­ Colesterol < 60 ­ Colesterol > 60
­ Densidade < 1020 ­ Densidade > 1020

 
  
 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

#TROMBOSE# & #EMBOLIA#

TROMBOSE

Trombo (do gr. Thrómbos = massa coagulada) 

DEFINIÇÃO:  é a solidificação do  sangue na parede interior de um vaso ou do coração. Essa massa é contituida pelos elementos do sangue.
A trombose pode ocorrer em qualquer setor do sistema cardiovascular:
-veias
-Coração
-Artérias 

- Coágulo: é uma massa não estruturada do sangue fora dos vasos (ex: cavidade peritonial).

-> Trombose resulta de uma alteração patogênica no processo normal da coagulação sanguínea.

-> Pode ser causada por uma lesão endotelial, por uma alteração no fluxo sanguíneo e também por uma hipercoabilidade.

-> A hipercoabilidade: ↑ da coagulação, causado principalmente pelo ↑ do nº de trombócitos (plaquetas).
->a trombose pode ser ocasionada por alterações congênitas e adquiridas.

São formações secas, friáveis, inelásticas, aderidas à parede vascular ou endocárdica com forma e tamanho variáveis

ALGUNS MITOS SOBRE TROBOSE:

*CABEÇA:Trombo branco: aderida à parede vascular

*COLO:Porção intermediária: com Estrias de Zahn - zonas alternadas brancas (plaquetas e fibrina) e vermelhas (hemácias);

*CALDA:Trombo vermelho.

EMBOLÍA 

Êmbolo é qualquer estrutura estranha transportada pelas correntes sangüínea ou linfática que eventualmente seja retida por um vaso de calibre menor. 


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pneumonconiose do Mineiro de Carvão

Também conhecida como  PMC ou  “pulmão negro”   uma variedade de doênça geralmente encontrada em mineiros de carvão, caracterizada pelo acúmulo de resíduos do carção nos pulmões.

Lembrando que não existe apenas esse tipo de Pneumonconiose, outro tipo que se destaca é a pneumonconiose "silicose". Estes dois tipos de Pneumonconioses atingem respectivamente os mineiros de carvão e os trabalhadores expostos a outros genéricos de poeiras minerais que contenham sílica cristalina.

Pode-se destacar algumas manifestações clínicas capazes de ajudar no diagnóstico do profissional de saúde :
  • 1.    Tosse crónica; produtiva na silicose e na PMC.
  • 2.    Dispneia aos esforços; progressiva e irreversível na asbestose e na PMC.
  • 3.    Susceptibilidade a infecções respiratórias baixas.
  • 4.    Estertores em ambas as bases do pulmão na asbestose.
  • 5.    Expectoração de quantidades variáveis de um líquido negro na PMC.

Algumas  Intervenções que podem ser feitas pela enfermagem;
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MMelhorar o padrão respiratório.
1.    Administrar oxigenoterapia, se necessária.
2.    Administrar broncodilatadores ou ensinar a sua auto-administração, conforme solicitado.
3.    Incentivar a interrupção do tabagismo.

B.    Promover a Troca Gasosa.
1.    Incentivar a mobilização das secreções através da hidratação e de exercícios respiratórios e da tosse.
2.    Aconselhar o paciente a reduzir o ritmo das actividades para evitar a exaustão.


domingo, 5 de setembro de 2010

Patologia por FALSOS anabolizantes

Muitos adolescentes em todo o país costumam fazer coisas absurdas para conquistar o chamado "corpo perfeito". 
É preciso se esclarecer uma coisa: o uso de verdadeiros anabolizantes sendo que, indicado por profissionais especializados não faz mal a saúde. Só que, alguns jovens estão usando substâncias (falsos anabolizantes), que os levam a vários problemas físicos e psicicológicos, além das sequelas e do risco da morte.
Um exemplo muito comum é o chamado ADE, um conjunto de substâncias utilizado para bois, cavalos, carneiros, porcos, que servem para suprir a deficiência de vitaminas no corpo do animal. Como um combustível, os jovens fazem um coquetel de substâncias e injetam nos músculos para um rápido crescimento, sem se preocuparem com os riscos que essa injeção pode trazer.

Sem efeito anabolizante, o ADE provoca uma inflamação quando injetado no músculo. A substância fica “encapsulada” e infla o local, o que pode ser confundido com hipertrofia muscular. Pode causar necrose dos tecidos, amputação e até morte. 
Quando se aplica uma dessas drogas, apenas uma pequena parte é absorvida de imediato, o restante permanece estagnado no local. A grande quantidade de óleo é reconhecida pelo organismo como um corpo estranho dentro do músculo e, como meio de proteção, uma camada de tecido conectivo é formada em volta do óleo para evitar que ele se espalhe e cause mais danos. Ou seja, ao aplicar um desses óleos, não se está aumentando a massa muscular e sim criando uma espécie de tumor.
A inflamação aliada à presença dos óleos, leva ao aumento do volume no local, que permanece por alguns anos, até que o corpo consiga removê-lo totalmente ou, pior, até que ele destrua os tecidos e tenha que ser removido cirurgicamente.